Ouço teu chamado em meu peito.
Dou-me ao luxo de pensar
que este só é prá mim.
Sei que não, mas até é,
porque ao ser só, só se é!!
Acalmo minh'alma e já me agito,
não importa pra quem gritas,
é o TEU grito!
De muito pouco isto me vale,
estou presa, sem saída,
dividida.
Dou-me conta
que esta dor, aqui no peito
que é nossa, é hereditária,
e não tem jeito.
É ela mesma, meu querido,
que vem abrandar esta agonia,
Como um calmante, como um bálsamo,
nos ajuda a produzir a poesia.
sexta-feira, 18 de abril de 2008
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