quarta-feira, 23 de março de 2011

FIM de TARDE

E, de repente,
quando pareço
esvair-me no horizonte,
ou levada pelo vento,
olho para tí, MAR,
tão imponente, tão formoso,
tão docemente assustador,
e passa o meu pesar,
passa um pouco a minha dor.

Vejo no por do sol, espantada,
todo dia, uma esperança renovada.

É, como se ao morrer o dia,
e, junto a minha alegria,
tu me enviasses uma mensagem
de inexplicável sofrer gostoso,
de uma renovação, de um novo, de novo! 
É, então, como um pedido de espera
de paciência e de fé
que, após a escuridão da noite,
terei de volta a beleza,
roubada de mim agora,
retornando embevecida,
de surpresas e de vida,
em uma nova aurora.

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